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Quando a criança pede um animal de estimação

Como lidar com o desejo infantil de ter um pet

12/05/2025

O pedido por um animal de estimação costuma surgir em algum momento da infância. Ao ouvir frases como “posso ter um cachorro?” ou “eu queria muito um gatinho”, muitos pais se veem diante de uma escolha delicada, que vai além de atender ao desejo do filho. Ter um pet pode ser uma experiência valiosa para a criança, mas é preciso avaliar com cuidado as condições da família e o compromisso que essa decisão exige.

O convívio com animais traz benefícios significativos para o desenvolvimento infantil. Crianças que crescem com pets tendem a ser mais empáticas, responsáveis e emocionalmente equilibradas. A presença de um animal pode ajudar no controle da ansiedade, estimular a comunicação e até reduzir sintomas de solidão. Mas esses ganhos só acontecem quando o ambiente familiar consegue garantir bem-estar e segurança para todos os envolvidos — inclusive para o animal.

A decisão de adotar um animal de estimação deve ser compartilhada entre todos da casa, e nunca baseada apenas na empolgação do momento”, afirma Bruno Alencar, assessor pedagógico do Colégio Anglo Itapema. Ele reforça que o diálogo com a criança é fundamental para que ela entenda que o pet exige atenção, rotina e dedicação por muitos anos.

Antes de aceitar o pedido, é importante considerar a idade da criança, o espaço disponível na casa, o tempo que os adultos terão para ajudar nos cuidados e o tipo de animal que melhor se adapta à rotina familiar. Cães e gatos demandam mais interação e acompanhamento, enquanto roedores, pássaros e peixes exigem menos tempo, mas também precisam de cuidados específicos.

O ideal é que a criança participe das tarefas de forma proporcional à sua idade. Os menores podem ajudar a trocar a água ou recolher brinquedos, enquanto os mais velhos podem alimentar o animal, limpar os espaços e acompanhá-lo em passeios. Essa divisão ensina responsabilidade e mostra, na prática, que todo compromisso envolve esforço e constância.

É importante deixar claro, desde o início, que o animal não é um brinquedo. Ele sente dor, fome, medo e precisa ser respeitado. Ensinar a forma correta de fazer carinho, como respeitar os momentos em que o pet se esconde ou dorme e como cuidar da sua higiene são lições que ajudam a criança a desenvolver empatia e sensibilidade.

Além disso, a adoção deve ser planejada. Visitar abrigos, conversar com veterinários e pesquisar sobre as necessidades de cada espécie são etapas que envolvem a criança no processo de forma educativa. Essa preparação contribui para que a chegada do pet seja mais consciente e equilibrada.

Dizer sim ao pedido de um animal de estimação é uma escolha que deve ser feita com responsabilidade e realismo. Quando bem orientada, essa convivência tem potencial de enriquecer a vida da criança com afeto, aprendizado e companheirismo duradouro. Para saber mais sobre animal de estimação, visite https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/animais-de-estimacao-para-criancas/ e https://revistacrescer.globo.com/criancas/comportamento/noticia/2023/03/7-motivos-para-as-criancas-terem-um-animal-de-estimacao.ghtml

 


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