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Maternidade e carreira em harmonia possível

Impactos da maternidade entre vida profissional e familiar

05/05/2025

Quando uma mulher se torna mãe, sua rotina e prioridades são inevitavelmente reorganizadas. Essa transformação, embora repleta de significado emocional, traz também desafios práticos. Dados da pesquisa da Ticket mostram que quase metade das mães se sente sobrecarregada com as responsabilidades diárias, e 29% dedicam mais de oito horas por dia às tarefas familiares. Mesmo em lares com divisão de funções, muitas mulheres ainda acumulam a maior parte da carga mental.

Essas exigências impactam diretamente a carreira. Segundo levantamento da consultoria Elliott Scott HR Brasil, 69% das mães com filhos pequenos percebem uma desaceleração em seu crescimento profissional. A maternidade, em vez de ser reconhecida como um processo que desenvolve habilidades valiosas, como empatia e gestão do tempo, ainda é vista por parte das empresas como uma limitação. Em muitos casos, as mães não recebem o suporte necessário e acabam enfrentando sentimentos de culpa, insegurança e solidão.

Buscar equilíbrio nesse cenário exige mais do que organização. Envolve mudanças estruturais no ambiente corporativo e, também, parcerias dentro de casa. A criação de filhos não deve ser responsabilidade exclusiva de um dos responsáveis. Diálogos frequentes sobre divisão de tarefas, compreensão mútua e respeito às limitações de cada um fazem diferença no cotidiano familiar.

A escola, nesse contexto, pode ser uma importante aliada. “Acolher as necessidades das famílias é uma forma de fortalecer a relação entre escola e responsáveis, contribuindo para o bem-estar emocional de todos os envolvidos”, afirma Bruno Alencar, assessor pedagógico do Colégio Anglo Itapema, em Santa Catarina. A confiança na instituição permite que a mãe foque em sua carreira sem se sentir ausente ou negligente na vida do filho.

Políticas públicas como a licença parental compartilhada também representam avanços. A proposta de dividir 180 dias entre os dois responsáveis estimula o envolvimento paterno desde os primeiros meses da criança, reduzindo a sobrecarga feminina e promovendo relações familiares mais equilibradas. Ainda que essas medidas não estejam amplamente implementadas, elas sinalizam um movimento necessário rumo à equidade.

Outra estratégia importante é o autocuidado. Reservar momentos para si mesma, conversar com outras mulheres que vivem experiências semelhantes e buscar ajuda profissional quando necessário são atitudes fundamentais para preservar a saúde emocional. Entender que a maternidade não exige perfeição, e sim presença afetiva e autenticidade, ajuda a aliviar a pressão interna que muitas mães carregam. O equilíbrio entre carreira, maternidade e vida familiar não acontece de forma automática. Ele é construído no dia a dia, com decisões conscientes, redes de apoio e disposição para adaptar planos quando necessário.

Para saber mais sobre equilíbrio entre carreira, maternidade e educação, visite https://rhpravoce.com.br/colab/maternidade-e-carreira-desafios-e-possibilidades e https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/maternidade-e-carreira-a-busca-pelo-equilibrio/

 


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