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Começar cedo faz a diferença no aprendizado financeiro

Educação financeira começa em casa

14/04/2025

Dar mesada não é apenas uma forma de oferecer dinheiro às crianças. Quando pensada como ferramenta de ensino, ela pode transformar o modo como os pequenos lidam com escolhas, limites e responsabilidades. A chamada mesada educativa é um recurso que ajuda meninos e meninas a entenderem, desde cedo, que o dinheiro não é infinito e que toda decisão de gasto exige reflexão.

Na prática, trata-se de oferecer um valor fixo — semanal ou mensal — para que a criança aprenda a controlar seus próprios recursos. Mas o mais importante não é o valor em si, e sim o acompanhamento. Conversar com os filhos sobre como usar o dinheiro, o que vale a pena comprar, quando poupar e por que, são atitudes que tornam a mesada um exercício de autonomia. “A mesada educativa ensina sobre dinheiro e contribui para o desenvolvimento do autocontrole e da organização pessoal”, afirma Bruno Alencar, assessor pedagógico do Colégio Anglo Itapema.

A melhor idade para começar a introduzir a noção de finanças varia conforme o amadurecimento da criança. Por volta dos 6 ou 7 anos, já é possível trabalhar com pequenas quantias semanais. Para calcular o valor da mesada, uma sugestão comum é usar a idade como referência: R$6 por semana para uma criança de 6 anos, por exemplo. A partir dos 11 anos, quando já há mais capacidade de planejamento, pode-se passar para um valor mensal, multiplicando a idade por R$3. Isso permite que o jovem experimente a necessidade de fazer o dinheiro render por um período maior.

A relação com o dinheiro pode começar ainda antes disso, por meio de brincadeiras com moedas e jogos de faz de conta. Já aos 5 anos, muitos conseguem entender a diferença entre gastar agora ou guardar para conseguir algo melhor depois. Essa noção de espera, essencial na vida adulta, é uma das principais vantagens de se trabalhar educação financeira desde a infância.

Outro aspecto fundamental é ensinar que o dinheiro exige escolhas. Ao receber a mesada, a criança passa a lidar com limites e com a ideia de que não é possível ter tudo ao mesmo tempo. Se quiser algo mais caro, precisará poupar. Se gastar tudo de uma vez, não terá como atender outros desejos. Esse exercício cotidiano fortalece o raciocínio lógico, o senso de prioridade e a disciplina.

No entanto, é essencial evitar que a mesada se torne uma forma de recompensa por obrigações rotineiras. Quando o dinheiro é atrelado a tarefas básicas, como arrumar o quarto ou fazer lição de casa, corre-se o risco de ensinar que todo esforço só vale se houver pagamento. A orientação dos pais, nesse ponto, é essencial para que a criança entenda que certas responsabilidades existem por fazerem parte da vida, e não por serem "remuneradas".

Com o tempo, é possível avançar nas conversas e abordar temas como economia, consumo consciente e até mesmo investimentos. “A educação financeira precisa ser parte do cotidiano, assim como ensinar bons hábitos de alimentação ou convivência”, ressalta Bruno. Isso ajuda a preparar os jovens para lidar com o dinheiro de forma crítica, segura e responsável — algo cada vez mais necessário no mundo atual. Para saber mais sobre finanças para crianças e jovens, visite https://blog.pagseguro.uol.com.br/mesada-educativa/ e https://www.embracon.com.br/blog/seu-filho-recebe-mesada-descubra-o-valor-ideal-para-cada-idade   

 


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