Refletir sobre a série Adolescência fortalece família e escola
A fase da adolescência é marcada por intensas transformações físicas, emocionais e sociais. Nessa etapa cheia de dúvidas e descobertas, os jovens enfrentam inseguranças, conflitos internos e pressões externas que, muitas vezes, passam despercebidas. Diante dessa realidade, a série britânica Adolescência, lançada pela Netflix em 2025, se apresenta como um recurso poderoso de sensibilização e diálogo. Por meio de histórias realistas e personagens com os quais é fácil se identificar, a produção promove reflexões profundas sobre questões urgentes do universo juvenil.
Ao abordar temas como saúde mental, bullying, relações familiares e o impacto das redes sociais, a série convida o público a enxergar o adolescente com mais empatia. Questões como ansiedade e depressão são retratadas com honestidade, mostrando como emoções mal compreendidas podem se tornar grandes fardos. A importância de oferecer apoio emocional, ouvir sem julgamento e criar vínculos afetivos aparece como um dos caminhos possíveis para acolher quem enfrenta momentos difíceis.
O bullying, ainda presente em muitos contextos escolares, é tratado com seriedade na narrativa. A série mostra as consequências emocionais da rejeição e da violência — seja física ou verbal — e chama a atenção para a urgência de cultivar uma cultura de respeito, onde cada jovem se sinta valorizado em sua individualidade. O mesmo ocorre com o uso das redes sociais, que, embora parte da vida moderna, também geram pressões ligadas à aparência, aceitação e popularidade, afetando a construção da autoestima dos adolescentes.
No Colégio Anglo Itapema, essas discussões não ficam restritas à ficção. Por meio de projetos interdisciplinares, atividades educativas e parcerias com as famílias, o colégio busca criar um ambiente seguro, acolhedor e comprometido com o desenvolvimento integral de seus estudantes. Acredita-se que educar vai além de ensinar conteúdos: é também acompanhar, apoiar e formar seres humanos conscientes de si e do outro.
A convivência escolar, nesse sentido, se transforma em um espaço onde se aprende a lidar com as próprias emoções, respeitar as diferenças e construir relações saudáveis. Essa proposta educativa é alimentada por um vínculo constante entre educadores, alunos e responsáveis, pois crescer é uma experiência coletiva. Mais do que oferecer respostas, é preciso oferecer presença, cuidado e escuta.
A série Adolescência cumpre um papel importante ao dar visibilidade ao que muitos jovens vivem em silêncio. E ao inspirar ações dentro e fora da escola, reforça uma certeza: toda transformação começa pelo olhar atento e comprometido com o bem-estar de cada estudante.
Como lidar com o desejo infantil de ter um pet
O pedido por um animal de estimação costuma surgir em algum momento da infância. Ao ouvir frases como “posso ter um cachorro?” ou “eu queria muito um gatinho”, muitos pais se veem diante de uma escolha delicada, que vai além de atender ao desejo do filho. Ter um pet pode ser uma experiência valiosa para a criança, mas é preciso avaliar com cuidado as condições da família e o compromisso que essa decisão exige.
O convívio com animais traz benefícios significativos para o desenvolvimento infantil. Crianças que crescem com pets tendem a ser mais empáticas, responsáveis e emocionalmente equilibradas. A presença de um animal pode ajudar no controle da ansiedade, estimular a comunicação e até reduzir sintomas de solidão. Mas esses ganhos só acontecem quando o ambiente familiar consegue garantir bem-estar e segurança para todos os envolvidos — inclusive para o animal.
“A decisão de adotar um animal de estimação deve ser compartilhada entre todos da casa, e nunca baseada apenas na empolgação do momento”, afirma Bruno Alencar, assessor pedagógico do Colégio Anglo Itapema. Ele reforça que o diálogo com a criança é fundamental para que ela entenda que o pet exige atenção, rotina e dedicação por muitos anos.
Antes de aceitar o pedido, é importante considerar a idade da criança, o espaço disponível na casa, o tempo que os adultos terão para ajudar nos cuidados e o tipo de animal que melhor se adapta à rotina familiar. Cães e gatos demandam mais interação e acompanhamento, enquanto roedores, pássaros e peixes exigem menos tempo, mas também precisam de cuidados específicos.
O ideal é que a criança participe das tarefas de forma proporcional à sua idade. Os menores podem ajudar a trocar a água ou recolher brinquedos, enquanto os mais velhos podem alimentar o animal, limpar os espaços e acompanhá-lo em passeios. Essa divisão ensina responsabilidade e mostra, na prática, que todo compromisso envolve esforço e constância.
É importante deixar claro, desde o início, que o animal não é um brinquedo. Ele sente dor, fome, medo e precisa ser respeitado. Ensinar a forma correta de fazer carinho, como respeitar os momentos em que o pet se esconde ou dorme e como cuidar da sua higiene são lições que ajudam a criança a desenvolver empatia e sensibilidade.
Além disso, a adoção deve ser planejada. Visitar abrigos, conversar com veterinários e pesquisar sobre as necessidades de cada espécie são etapas que envolvem a criança no processo de forma educativa. Essa preparação contribui para que a chegada do pet seja mais consciente e equilibrada.
Dizer sim ao pedido de um animal de estimação é uma escolha que deve ser feita com responsabilidade e realismo. Quando bem orientada, essa convivência tem potencial de enriquecer a vida da criança com afeto, aprendizado e companheirismo duradouro. Para saber mais sobre animal de estimação, visite https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/animais-de-estimacao-para-criancas/ e https://revistacrescer.globo.com/criancas/comportamento/noticia/2023/03/7-motivos-para-as-criancas-terem-um-animal-de-estimacao.ghtml
Por que incluir os jogos de tabuleiro no dia a dia das crianças
Estimular crianças e adolescentes a se interessarem por jogos de tabuleiro pode ser uma maneira eficiente e divertida de desenvolver habilidades que vão do raciocínio lógico à empatia. Enquanto muitos jovens estão cada vez mais imersos nos jogos digitais, os jogos de tabuleiro oferecem uma experiência interativa, presencial e rica em aprendizado, que pode se tornar um ótimo complemento no desenvolvimento pessoal.
Uma das melhores estratégias para despertar esse interesse é começar com opções simples e dinâmicas. Jogos com regras fáceis, rodadas rápidas e elementos visuais atrativos ajudam a reduzir a resistência inicial e tornam o momento mais prazeroso. Com o tempo, é possível apresentar jogos mais complexos, como War, Banco Imobiliário ou Dixit, que exigem planejamento, criatividade e trabalho em equipe.
Além do aspecto lúdico, esses jogos promovem benefícios concretos. Crianças que jogam com frequência tendem a desenvolver melhor a concentração, o pensamento estratégico e a habilidade de tomar decisões sob pressão. Jogos como Detetive ou Jogo da Vida, por exemplo, incentivam a dedução lógica e a capacidade de avaliar consequências. Já atividades como Quebra-cabeças e Jogo da Memória fortalecem o foco e a percepção visual.
“Jogos de tabuleiro despertam nas crianças a curiosidade, o desejo de vencer com justiça e a capacidade de lidar com frustrações de forma saudável”, explica Bruno Alencar, assessor pedagógico do Colégio Anglo Itapema. Segundo ele, ao perder uma rodada ou ter que esperar sua vez, a criança aprende sobre paciência, respeito às regras e convivência em grupo.
Outro caminho eficaz para incentivar essa prática é envolver a família. Realizar noites de jogos em casa, em um ambiente leve e descontraído, aproxima pais e filhos e transforma o jogo em uma atividade afetiva, não apenas educativa. O vínculo criado nessas ocasiões favorece o diálogo, a escuta e a cooperação, pilares importantes na formação emocional e social de crianças e adolescentes.
É válido lembrar que a variedade de jogos disponíveis atualmente é enorme e contempla desde temas históricos até narrativas de fantasia. Isso permite adaptar a escolha dos jogos aos interesses e à faixa etária das crianças, tornando a experiência mais personalizada e envolvente. Também é interessante permitir que os próprios jovens escolham os jogos que querem experimentar — dar voz ao processo aumenta o engajamento.
Investir nos jogos de tabuleiro como prática rotineira é contribuir para um crescimento mais completo. Além de afastar um pouco os olhos das telas, essas brincadeiras ensinam, estimulam e criam memórias. Por tudo isso, vale a pena olhar para eles não como passatempo antigo, mas como aliados no presente da educação e do convívio familiar. Para saber mais sobre jogos de tabuleiro, visite https://querobolsa.com.br/revista/jogos-de-tabuleiro-para-criancas e https://www.ninhosdobrasil.com.br/melhores-jogos-de-tabuleiro